Oração A Maria Elizabeth de Oliveira - CENTO
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Oração A Maria Elizabeth de Oliveira - CENTO
Oração A Maria Elizabeth de Oliveira - CENTO
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(indisponível)
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ORAÇÃO A MARIA ELIZABETH DE OLIVEIRA
* 06/02/1951 | + 28/11/1965

Inclinai, Senhor, os vossos ouvidos às nossas súplicas, com as quais humildemente imploramos a Vossa clemência a fim de que coloqueis no reino de Paz e da Luz, a Alma da Vossa serva Maria Elizabeth, que por Vossa disposição, passou desta vida, e que ela seja
co-participante da glória dos Vossos Bem Aventurados e interceda junto a Vós em favor da graça que desejo receber (fazer o pedido).

Por Jesus Cristo, Nosso Senhor, Amém.

Rezar: 9 dias (novena):
1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, 1 Glória ao Pai.

Distribua destas orações e leve à capela, juntamente com rosas vermelhas e receberá a graça, por mais difícil que seja.

HISTÓRIA DE MARIA ELIZABETH

A história de Maria Elizabeth de Oliveira deve-se a inúmeras graças e milagres obtidos por essa jovem passo-fundense que encontrasse em processo de beatificação, onde pereceu tragicamente no dia 28 de novembro de 1965, em vésperas de completar 15 anos de idade. Nesta data, são realizadas Missas no pequeno santuário construído próximo ao seu túmulo, onde excursões de devotos de várias localidades da região, do estado e de outros países se reúnem no mesmo objetivo: agradecendo ou fazendo seus pedidos.

Localização: Cemitério da Vera Cruz

fonte: Prefeitura de Passo Fundo http://www.pmpf.rs.gov.br/secao.php?p=1725&a=2&pm=785

A Santinha do Povo

Maria Elisabeth de Oliveira, nascida em 06 de fevereiro de 1951, ficou popularmente conhecida como a santinha de Passo Fundo. Era uma menina meiga e querida, segundo seus contemporâneos. Sua fama iniciou após um trágico incidente, ocorrido em 1965, que lhe tirou a vida e instigou uma devoção popular singular.

Em 28 de novembro de 1965 quando Maria Elisabeth estava com suas amigas reunidas em frente da casa, um trágico acidente lhe tirou a vida. Tal evento derivou do atropelamento da mesma por uma Kombi desgovernada que a atingirá fatalmente antes de completar 15 anos de vida. Todavia, a fama derivou de uma história relatada pelos seus amigos próximos. Logo após esse acidente, esses contavam que a menina já havia previsto que seria atropelada por um veículo e já tinha escolhido a veste que usaria no seu funeral e ate mesmo o caixão enquanto passeava no centro com suas amigas. Assim, segundo os relatos, tudo teria acontecido como Maria Elisabeth já havia previsto.

Depois de sua morte a população começou a venerar Maria Elisabeth. Passaram a invocá-la para obter graças, a fazer orações dedicadas a ela. Mesmo pessoas de outras de outras cidades da região vinham até o cemitério, para rezar e fazer seus pedidos a “santinha de Passo Fundo”. Ainda hoje é expressiva a movimentação de fiéis que lotam ônibus e vêem para Passo Fundo para render-lhe homenagens. Os seus devotos deixam bilhetes e cartas com pedidos e agradecimentos em seu túmulo. Também é comum encontrar sobre a lápide muitas rosas vermelhas, flor muito apreciada por Maria Elisabeth em vida.

Um dos pretensos primeiros milagres que teriam sido realizados por intercessão de Maria Elisabeth aconteceu em agosto 1969, quando Leonilda Jacob dos Santos, da cidade de Barracão (RS), encontrava-se no Hospital São Paulo de Lagoa Vermelha. Desenganada pelos médicos, teve colocado sobre seu travesseiro uma gravata de colegial da “santinha”. Tal relíquia teria auxiliado na recuperação de dona Leonilda que fora tida pelos seus médicos, Dr. Silveira Neto e Dr. Augustin Nieto Rey, como um milagre. Tal descrição instigou ainda mais a crença nos poderes de Maria Elisabeth, resultando na consolidação da crença nos poderes da menina.

A devoção a Maria Elizabeth foi contestada pela Igreja, que tentou dissuadir o povo a prestar-lhe homenagens logo após o falecimento, como vinha ocorrendo. Tal devoção ainda não foi autorizada pela instituição, embora pesquisas sobre a vida da menina e suas pretensas graças/milagres já estejam em andamento para em breve iniciar o processo de beatificação. A devoção à “santinha” de Passo Fundo, todavia, não necessita desta legitimação visto que já está consagrada pelo número de fiéis que vêm prestar-lhe homenagem ou reivindicar graças na capela do Cemitério da Vera Cruz, onde se encontra enterrada Maria Elisabeth.

Autor do texto: Cristiane Cardona Manfroi - Acadêmica do Curso de História da UPF - Fonte: Acervo AHR *Os artigos expressam a opinião de seus autores

http://www.upf.br/ahr/index.php?option=com_content&task=view&id=102&Itemid=43

Para conhecer mais: http://mariaelizabeth.net/